LAR DE FRANCISCO

A VELHICE É O FRUTO DA EXPERIÊNCIA E DA SABEDORIA

DOE E AJUDE O LAR DE FRANCISCO!
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O Lar de Francisco abriga cerca de 25 vovôs e vovós, que são tratados com muito amor e dignidade. Mantido por doações, pela própria Congregação e por outras formas de custeio, oferece abrigo, alimentação, cuidados médicos e um verdadeiro Lar a irmãos e irmãs nossos, num ambiente de respeito e carinho.

O Lar fica aberto diariamente, das 14h às 17h, à visitação de irmãos que queiram levar um pouco de carinho e companhia aos nossos vovôs. Muitos são os que imaginam que, visitando os vovôs, estão apenas doando. Sim, certamente doam seu tempo e sua palavra, mas o que recebem em amor, experiência, conversa cativante e lições de vida é muito mais do que dão! 

Assim, se o irmão deseja participar desta enorme troca de afeto com nossos abrigados, venha conhecer nosso Lar e nossos vovôs. Garantimos que você sairá revigorado desta tarde fraternal! 

O Lar também necessita do auxílio de irmãos que possam oferecer sua mão-de-obra voluntária, doações de alimentos, medicamentos e diversos outros itens, assim como outras formas de auxílio. Para informações sobre como você também pode ajudar nossos vovozinhos e vovozinhas basta nos enviar um e-mail através do endereço contato@cefp.org.br.

LOCALIZAÇÃO: ​Rua Filgueiras Lima, 99 – Riachuelo

TELEFONES: +55 (21) 2201-7502 / 2201-8844

HISTÓRIA

A construção do Lar era um sonho antigo na Congregação, tendo a primeira campanha objetiva para este fim partido do próprio fundador da mesma, Antônio Rodrigues Guimarães. Com a voz entusiasmada, Guimarães incentivava os companheiros ao trabalho e à perseverança pela obra, não dando guarida a comentários ou palavras desestimulantes, trazendo sempre a fé de que o ideal se realizaria.  O tempo passou, e alguns anos depois, com outra diretoria, foi tomada a resolução de se iniciar a construção do Abrigo, sendo designada uma comissão para procurar e adquirir um terreno para o mesmo. 

Porém, algum tempo depois a comissão concluiu que, naquele momento, a Congregação não possuía recursos suficientes para aquela empreitada. Longe de ser um desestímulo, o fato apenas alterou um pouco os planos, com a diretoria tendo decidido por construir, então, no terreno que ficava nos fundos da própria Congregação. Foi marcada uma reunião para a apresentação do projeto, e qual não foi a alegria dos participantes da reunião ao se depararem, na sala da reunião, com uma maquete iluminada do que viria a ser o Abrigo, maquete esta que fora produzida pela família de um dos diretores. Ali mesmo naquela sala foram assinadas todas as plantas para a devida licença e a empreitada começou, sob as bênçãos de Francisco de Paula. ​

A primeira comissão responsável pela obra foi designada em 22/05/1950 e, contando com o auxílio de inúmeros irmãos e algumas empresas, de forma gratuita, foram postas mãos à obra. A época, porém, era de racionamento de cimento, e o mesmo encontrava-se escasso no mercado oficial, e caríssimo no mercado paralelo. Além disso, um lençol d’água fora encontrado no terreno, o que aumentava sobremaneira o consumo deste produto. Um irmão, porém, certamente inspirado pelo Alto, sugeriu que se enviasse uma carta à D. Darcy Vargas, então primeira-dama do país, pedindo que auxiliasse os intentos da Congregação, uma vez que se tratava de uma obra social. 

Grande foi a alegria ao receber um telegrama do Palácio do Catete para comparecermos a determinada empresa! Lá chegando, os incansáveis trabalhadores de Francisco encontraram à sua disposição 500 sacos de cimento ao preço de tabela, com a opção de comprá-los todos de uma vez ou em parcelas, sendo aceita esta última oferta, pois ainda não haviam todos os recursos necessários. Os bons espíritos, como sempre, davam sua fundamental contribuição para os projetos dos trabalhadores terrenos. ​

Com um orçamento inicial desafiador e um prazo previsto de 4 a 5 anos para a obra, ela foi concluída em apenas 2 anos e sem qualquer dívida pendente, apesar de no início da obra a Congregação possuir menos de 20% do valor necessário. Diversos trabalhadores se desdobraram em récitas teatrais, solicitacões de contribuições, e até mesmo pilhas de tijolos de doação anônima apareceram na Congregação. Além disso, muitas empresas entregavam o material necessário para ser pago quando houvesse possibilidade. 

Em 2 de abril de 1956, num dia de festa não só no plano físico mas também no espiritual, era inaugurado o Lar de Francisco, em sua primeira sede, em solenidade simples e comovente, com uma menina de nome Leonor conduzindo o primeiro vovozinho à sua nova casa! ​

Mas outra vez o tempo passou, e o Abrigo, com as graças de Jesus, cresceu e tornou-se fisicamente pequeno para os vovozinhos abrigados. Novas reuniões se iniciaram, para estudar o que poderia ser feito. A opção mais viável seria a transferência para outro local, mas isso demandaria recursos não só para o terreno mas também para a construção. 

Como para Deus nada é impossível, com muita luta a Congregação encontrou o terreno desejado, e iniciaram-se os trabalhos para prepará-lo a contento para o novo Lar de Francisco. As obras, como sempre, foram em frente através da caridade e ajuda de inúmeras pessoas, entre participantes diretos do projeto e frequentadores bondosos de nossa casa. Com a preocupação de construir um prédio em que os vovôs e vovós pudessem ter as melhores condições possíveis de vida, o sonho tornou-se realidade, e em 28 de novembro de 1998 era inaugurado o novo Lar de Francisco, à Rua Filgueiras Lima, 99, no Riachuelo, colocando em prática o sonho que fora sonhado mais de 50 anos antes. Se encontrava-se fisicamente separado da Congregação, certamente laços de amor e de perseverança unem os dois pontos de trabalho de Francisco de Paula, e a proteção do Alto se estende a esta nova Casa com grande intensidade.


A VELHICE É O FRUTO DA EXPERIÊNCIA E DA SABEDORIA: Fonte livro Boa Nova, Irmão X / Francisco Cândido Xavier